Férias na Bahia – o Pelourinho
Sempre tive muita vontade de conhecer o Pelourinho e, podes crer, ele não nos decepcionou. O lugar é maior do que eu imaginava. Andando por suas ruas, parece estarmos bem longe daquela capital movimentada. O ritmo é diferente, mais lento mesmo, como se estivéssemos no interior.
Para quem estiver de carro em Salvador e for ao Pelourinho durante o dia, sugiro que deixe o carro no estacionamento que fica quase em frente ao Cineclube; o preço é justo e você ficará livre de flanelinhas te amolando. Se você for à noite, deixe o carro dentro do Pelourinho mesmo, é mais seguro. Ou vá de taxi, um pouco caro em Salvador.
Pois então, para chegar até o Pelourinho, saindo deste estacionamento, você passará pela praça do Elevador Lacerda. Inúmeros vendedores te abordarão presenteando com fitinhas do Senhor do Bonfim. Recuse educadamente. Se aceitar, terá um sujeito chato no seu pé até que você compre alguma bugiganga. Nós tínhamos lido isto no site O Viajante e acontece mesmo. Como estávamos previnidos, não houve aborrecimentos.
Fomos ao Pelourinho duas vezes e na primeira comemos uma deliciosa moqueca de camarão no restaurante Odoya, que fica no Terreiro de Jesus. Durante a outra visita estivemos na Fundação Casa de Jorge Amado e rodamos bastante as lojinhas de artesanato do lugar.
Vale aqui fazer uma ressalva sobre a passagem rápida de Raul Castro pelo Pelourinho enquanto estávamos lá. Foi curioso ver a movimentação da Polícia Federal, aquele estardalhaço todo, sendo que quase ninguém sabia quem era aquele senhor sorridente. Como não gosto de ditadores, a menção ao sr. Raul foi feita tão somente para formalizar meu desprezo por todos eles.
Enfim, o Pelourinho é como se fosse uma Ouro Preto gigante dentro de uma capital gigante, o que é fantástico. Fica apenas nosso apelo para que o Governo da Bahia e a Prefeitura de Salvador lhe dê um pouco de atenção: ele merece. Ele merece.
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