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27.6.11

MANIFESTO PELOURINHO

PELA RECUPERAÇÃO DO PELOURINHO, DE SALVADOR, E DO BRASIL!

 
Por José Queiroz.

Brasileiros,

O que está acontecendo no Pelourinho é reflexo do caos político do nosso país! Nosso sistema de governo, partidário e eleitoral está completamente corrompido e unido para a exploração do Brasil e do nosso povo. Este país é rico, mas não para o brasileiro! É rico para Washington, a capital do mundo, para os mantenedores da ONU, da OMC, da OIT, da OMS, da UNESCO, e para os bancos FMI, BANCO MUNDIAL, BIRD E BID. Instituições que existem há pouco mais de 50 anos, mas já dominam todo o planeta com a força militar, financeira e da mídia.

Tudo que o homem observou, codificou e aprimorou em oito mil anos tem sido destruído, ou utilizado única e exclusivamente a serviço dos interesses de empresas, investidores e partidos políticos. Eles usam o estado, a instituição que nós criamos para gerenciar a sociedade e seus interesses, como se fossem deles. O comportamento atual de governantes egoístas, corruptos e irresponsáveis, com a conivência de todos os demais, já que não existe mais oposição entre partidos, como em Salvador, por exemplo, nos leva a crer que todos estão de acordo com a destruição da cidade, pela situação deplorável em que ela se encontra.

O centro de Salvador é o mais degradado do Brasil! O Pelourinho está sendo criminosamente destruído, já perdemos vários casarões, e outros 111 estão abandonados pela prefeitura, governo do estado, Secretaria de Turismo da Bahia, Bahiatursa, Secretaria de Cultura – responsável pelo Pelourinho, nesse governo - IPAC, IPHAN, SALTUR - órgão oficial do turismo do município – e ERCAS – responsável pela nova reforma. Os casarões foram invadidos por indigentes, mendigos, loucos, usuários de drogas e outros delinqüentes, que degradaram inteiramente a vida social do centro da cidade, e afastaram baianos e turistas. As barracas de praia de Salvador foram retiradas arbitrariamente, sem um plano alternativo de apoio aos proprietários, o que resultou em milhares de desempregados. Tudo isto afetou gravemente a cadeia do turismo, que sustenta uma parte expressiva da população da cidade, causando desemprego, carências e aumento da violência.

Partidos e políticos decidem e usam os recursos do país sem consultar a sociedade! A prática nefasta de destruir a obra de governos anteriores tem causado um prejuízo irreparável para o Brasil. É o que está acontecendo em Salvador! A tentativa insana e coletiva de destruir a obra e a biografia do governo anterior comprometeu seriamente a cidade, e a biografia deles mesmo. Nem mesmo os membros do DEM, que ganharam muitos votos e dinheiro na cidade, se manifestam em favor dela, pois a todos só interessa o governo do estado, ou o federal, onde estão os holofotes e os cofres maiores. Por isto não os queremos em nosso movimento, não os queremos mais em Salvador! Chega de mentira, cinismo, incompetência e exploração!

As exigências do Pelourinho são as mesmas da sociedade brasileira! Nossa história, nossos líderes, nossa riqueza, nosso povo, nossos filhos, nossa capacidade extraordinária e nossa Pátria, estão sendo desonrados, emporcalhados e vendidos. Nosso sistema de governo permite que se tome dinheiro em todo lado, muitas vezes para obras que não se realizam, e o dinheiro é descaradamente desviado, mas o conluio dos partidos não apura. E ainda permite a entrada, irresponsável e tendenciosa, de capital aventureiro, que elevou a dívida deste país absurdamente.

Cada brasileiro deve R$ 12.500,00 à bancos! Nossa dívida interna é de  R$ 2 trilhões, e a externa é de R$ 500 bilhões. 36% do orçamento do país está comprometido com os juros desta dívida, e sobe para 48% com o refinanciamento. Pasmem! Apenas 4,6 vai para a saúde, 2,9 para a educação e 0,8 para saneamento, segundo Maria Lúcia Fatorelli, coordenadora da organização brasileira Auditoria Cidadã da Dívida, que participou dos trabalhos da CPI da Dívida do Brasil, há cerca de 10 anos, pediu a AUDITORIA (que consertou as finanças do Equador, por exemplo) mas o governo Lula, durante o qual a dívida do Brasil só piorou, nunca permitiu. Entrem neste site http://www.cadtm.org/O-problema-da-divida-no-Brasil-naoAí está a desgraça do Brasil! O restante do dinheiro vai para funcionários públicos, corrupção e bolsa família, que lhes garante os votos e a continuidade da exploração. A Maria Lúcia quer o apoio e o clamor da sociedade por esta auditoria! Pensem nisto!

O Pelourinho tem sido vítima de tudo isto, e para piorar, não há sinal de mudança de atitude, pois as queixas são incompreensivelmente ignoradas, respondidas com as mentiras de jornais e televisões que usam números fantasiosos que geram dinheiro, e políticos usam, literalmente, o povo do Pelourinho como plataforma. Interromperam criminosamente a reforma em andamento há cinco anos, sacrificando muito dinheiro dos impostos gerados pelo trabalho do baiano e do brasileiro, e apenas por interesse político. Montaram novo grupo de estudos, novo plano, estão gastando mais dinheiro nosso, e a obra não saiu, comprometendo o estado físico dos casarões, a cultura, o turismo e a economia. E pior, só piorou a situação das pessoas que eles dizem proteger, pois elas perderam parte do sustento.

O turismo hoje é a segunda atividade mais importante do mundo, 10 % do PIB mundial, mais de 200 milhões de empregos diretos, fomenta 52 outras atividades e movimenta trilhões de dólares anualmente. É a galinha dos ovos de ouro do neoliberalismo! Por isto é mantido desorganizado, sem representação política, como é o caso de Salvador, e no Brasil ele é um negócio apenas para operadoras, hotéis grandes (os pequenos também ficam de fora), companhias aéreas e governo. Entretanto o turista compra as cidades turísticas, com boa infra-estrutura, limpeza, segurança, e os conhecimentos dos guias e turismólogos preparados para atendê-los. Ou seja, operadoras e governo são meros intermediários dos interesses de quem visita e de quem é visitado, mas eles se apoderaram do negócio e o exploram.

Em nome do turismo e do Pelourinho, o estado toma dinheiro por todo lado e usa o dinheiro onde bem entende, pois não há representação dos setores explorados, como o Pelourinho, não há fiscalização e não há oposição política a esses gastos. Ou seja, não há mais o que esperar! Na semana passada a Assembléia Legislativa da Bahia autorizou o empréstimo de 80 milhões de dólares do BID, para o turismo. Nós precisamos acompanhar o uso desse dinheiro. Não é o primeiro, mas a cidade está nessa situação. Não há abrigos e casa de recuperação suficientes para os necessitados em Salvador, que também não tem um hospital municipal, mas o governo gastou 10 milhões no São João.

Não dá mais! Vamos organizar um grupo que represente o Pelourinho, outro que represente toda Salvador, que se organizem grupos no interior do estado e em todo o Brasil porque o futuro do país só depende de nós. O governo que elegemos se mostrou incompetente, explorador e irresponsável para cuidar das nossas coisas, das nossas vidas. A falta de boa formação, bons exemplos e oportunidades, gerou a crise moral e a delinqüência atual. O governo não se interessa por problemas sociais! Não oferece opções para os jovens, as cadeias estão lotadas e agora eles querem empurrar uma lei absurda para resolver o problema, segundo a qual, porte de arma, lesão corporal e formação de quadrilha passam a ser tratados com fiança e serviços.

NÃO É ESSE PELOURINHO, ESSA SALVADOR, NEM ESSE BRASIL QUE EU QUERO!

11.6.11

Pelourinho - Atenção UNESCO !!!

Um local onde têm:

Trafégo desordenado
Flanelinhas Violentos
Pedintes
Mendigos
Alcoólatras
Crakeiros
Sasizeiros
Crianças que roubam
Crianças que mendigam
Crianças que fumam Crak pelo meio das ruas
Crianças que dormem drogadas pelos passeios públicos
Falsos guias de turismo
Falsos vendedores ambulantes

Falsas Baianas
Falsos Capoeiristas
Coação de diversos tipos aos visitantes
Traficantes
Trafico de drogas
Deficientes mentais perigosos andando nus pelas ruas
Cachorros soltos nas ruas
Ruas que crianças não podem brincar

Ruas que idosos não podem passear
Falsas ruas
Sexo nas ruas

Prostitutas
Exploração sexual infantil
Furtos
Roubos

Estrupos
Arrombamentos
Assaltos
Assasinatos
Casas em ruinas
Casas que podem desabar a qualquer momento
Negócios fechados
Desperdiçio de dinheiro público
Obras inacabadas
Promessas e promessas de varios setores públicos que nunca as concretizam
Um local, onde os locais não frequentam o local
Um local, onde os locais teêm vergonha do local


Como um local como este pode ser o local de Patrimônio da Humanidade ?

Estou iniciando hoje uma campanha para que a UNESCO retire de vez o titulo de Patrimônio da Humanidade do Centro Histórico de Salvador.

Conto com o apóio de vçs.

26.10.09

Trajano, no Pelourinho a educação também não se faz pelo exemplo !





EDUCAÇÃO SE FAZ PELO EXEMPLO,NÃO ISSO ABAIXO!


 queremos aproveitar para tambem denunciar o abuso que varias autoridades cometem no Pelourinho.
Em local onde é proibibo o acesso de veiculos seja para moradores, visitantes, hospedes de hotel e etc. Os primeiros que não obedecem a lei são justamente os nossos governantes (leia-se nossos funcionários pois os elegemos e os pagamos para tal) que com qualquer almoço, visita, manifestação ou reunião no Pelourinho são os primeiros a infrigirem a lei.
A foto abaixo foi tirada hoje,26/10/2009, ás 15:00hs na Praça José Alencar mais conhecida como Largo do Pelourinho, local reconhecido por toda a população de Salvador, onde é terminantemente proibido trafegar e estacionar viaturas.
Cadê o exemplo ???
Que p..... é esta ???


(Clique na foto para ampliar)




19.10.09

No Pelourinho o Governo do Estado discursa, promete inclusão social mas fazer que é bom nada !






Obras da 7ª etapa da revitalização do Pelô estão paradas desde 2008



Moradora do Centro Histórico de Salvador há 25 anos, a doceira Edna Maria Alexandre da Silva, 49, espera há dez anos para ocupar sua casa reformada na Rua São Francisco. Em 1999, ela teve que desocupar o imóvel para que ele fosse restaurado, mas o casarão está entre as 105 unidades habitacionais do Programa de Habitação de Interesse Social (PHIS) - destinado a antigos moradores do Centro Histórico com renda de até três salários mínimos - que estão com as obras paradas desde 2008.

Além das unidades do PHIS, outros 233 apartamentos do Programa de Habitação para o Servidor Público do Estado da Bahia (Prohabit) estão com as reformas empacadas.

Os dois projetos compõem a sétima etapa de revitalização do Centro Histórico de Salvador (da Rua do Bispo até a Rua da Ajuda), que começou em 1995. “Todos os dias passo em frente a minha casa e vejo as portas fechadas. Dá dor no coração. Quando o governo me cadastrou, em 1999, meus filhos eram pequenos. Hoje, eles cresceram, já tenho netos e ainda não voltei para minha casa”, relata a doceira.

Muitos casarões, como a última casa da Rua Guedes de Brito, que ostenta uma placa de reforma pelo PHIS, estão em ruínas e servem de abrigo para moradores de rua.

A coordenadora do programa Monumenta, do Ministério da Cultura e ligado à Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), Tânia Barros, responsável pelas obras da sétima etapa, reconhece que o projeto passa por um momento difícil.

“Desde o início do ano passado, estamos com problemas no repasse das verbas feitas pelo governo do estado, que é responsável por 80% dos recursos para a revitalização. Há um problema de ajuste no orçamento do estado que refletiu no orçamento da Conder e, por isso, as obras estão paradas”.

O diretor da Associação dos Moradores e Amigos do Centro Histórico de Salvador (Amach), Cícero Melo, 35, diz que a justificativa é recorrente. “Desde que as obras pararam, só recebemos a informação de que falta dinheiro. As obras começaram em 2006 e deveriam ser entregues no início deste ano”, diz.

A representante da Conder explica que já está sendo feita a regularização do repasse dos recursos (o valor não foi informado pelo órgão estadual) junto à Caixa Econômica Federal. “As obras de recuperação devem recomeçar entre o fim de agosto e início de setembro, mas ainda não temos previsão de entrega total das obras”, diz Barros.

Erro em projeto

Algumas casas da sétima etapa já estão quase prontas, mas ainda não foram entregues por problemas na rede subterrânea de drenagem. É o caso da casa da vendedora ambulante Nailda Souza Santos, 52. Há 12 anos, ela aguarda liberação do seu imóvel na Rua 28 de Setembro. “A casa não tem rede de esgoto. É impossível morar”, reclama.

Há 15 unidades habitacionais com esse problema. “Houve um erro no projeto e por isso foi necessária a realização de três licitações, o que atrasou as obras”, diz a coordenadora do Monumenta.

Conder atrasa aluguéis 


Enquanto esperam a finalização das obras de reforma em suas casas, cerca de 80 famílias beneficiárias do Programa de Habitação de Interesse Social (PHIS) moram em imóveis de passagem custeados pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder).

Entretanto, nos últimos quatro meses, a Conder deixou de quitar os valores com os proprietários desses imóveis. O diretor da Associação dos Moradores e Amigos do Centro Histórico de Salvador (Amach), Cícero Melo, explica que, no total, são 60 aluguéis com valores entre R$ 350 e R$ 450. “Muitos proprietários dos imóveis, que estão distribuídos no Centro Histórico, Baixa dos Sapateiros, Barroquinha e Liberdade, estão cobrando dos moradores o pagamento dos aluguéis que deveriam ser pagos pela Conder”.

A coordenadora do programa Monumenta, do Ministério da Cultura, ligado à Conder, Tânia Barros, argumenta que os atrasos aconteceram por conta de problemas com o orçamento do estado e pela necessidade de o órgão ter que custear os pagamentos de água e energia desses moradores. “Estamos tendo que quitar contas de água e luz o que deveria ser feito pelos moradores e isso onerou muito os custos do projeto, mas essa foi uma condição imposta por muitos locatários”. A representante do órgão estadual informa que os débitos devem ser regularizados até o início de setembro.

O Pelô que eu quero 

“Quero que o Pelô seja muito bom para nós que somos da terra e também para os visitantes. O Pelourinho precisa da ação conjunta dos governos federal, estadual e municipal. O problema passa pela consciência de que somos possuidores do maior conjunto arquitetônico barroco da América Latina que é patrimônio da humanidade. As artérias que conduzemao Pelourinho estão todas entupidas. E, se elas não estão sendo bem tratadas, o coração não funciona. O Pelourinho pode continuar na UTI'.
Publicado no Skycrapercity.com

No Pelourinho em 2007 o programa Monumenta anunciou, mas até agora nada !


Moradores do Pelourinho recebem imóveis restaurados


Programa Monumenta, do Ministério da Cultura, inaugura nova etapa da revitalização do Centro Histórico de Salvador/ BA


Vista aérea do Centro Histórico de Salvador

O Programa Monumenta, do Ministério da Cultura, o governo da Bahia e o Ministério das Cidades inauguram na próxima quarta-feira (03/10) a sétima etapa das obras de recuperação do centro histórico de Salvador. Na oportunidade, serão entregues aos moradores dois dos 76 casarões em processo de restauração, que no conjunto abrigarão 337 apartamentos e 55 pontos comerciais no Pelourinho. O custo total do projeto, que inclui ainda a recuperação de outros sete monumentos, será de R$ 25,9 milhões.
O secretário-executivo do Ministério da Cultura, Juca Ferreira; o governador da Bahia, Jaques Wagner; o superintendente do Iphan, Leonardo Falangola; o coordenador nacional adjunto do Programa Monumenta, Robson Antônio de Almeida; a diretora presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano, Maria del Carmen Fidalgo Puga, e o secretário de cultura, Marcio Meireles, farão uma visita aos dois casarões, situados à Rua 3 de maio, nº 21, onde serão entregues três apartamentos e, logo após, à Rua 28 de setembro, nº 10, onde serão entregues oito outros apartamentos.
Volta ao lar
A partir de 2003, o projeto de restauração do Pelourinho passou por uma importante modificação, a fim de reparar uma injustiça social. O governo tomou providências para garantir a permanência das famílias na área, oferecendo a elas moradia em imóveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Pelourinho.
Nos dezesseis anos anteriores a 2003, os moradores do centro histórico de Salvador foram deslocados para que os prédios fossem restaurados e transformados em centro comercial e cultural. Com isso, alguns moradores se organizaram e criaram a AMACH - Associação dos Moradores do Centro Histórico - que, junto ao Ministério Público, promoveu uma ação para corrigir a distorção verificada em todas as etapas anteriores. Após um intenso trabalho de negociação com a AMACH, conduzido pelos Ministérios da Cultura e das Cidades, celebrou-se um Termo de Ajustamento de Conduta - TAC, assinado com o governo do Estado da Bahia.
Na área das obras da sétima etapa, 103 famílias serão realocadas. Elas residirão em edifícios transformados em apartamentos de um, dois e três dormitórios, com áreas de 26 a 55 m2. “A ansiedade das famílias é enorme. Nossa vitória é um marco que mostra o nível de nossa organização. Os apartamentos são ótimos, bem adequados à composição familiar, e os moradores estão satisfeitos”, comemora a presidente da AMACH, Jecilda Mello.
7ª etapa de revitalização do Pelourinho
Igreja Nossa Senhora da Ajuda
R$896.882,04 (obra concluída);
Casa dos Santos da Igreja da Ordem 3ª de São Francisco
R$457.024,15(obra concluída);
Antigo Seminário São Damaso
R$739.846,14(obra concluída);
Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileiro (Tesouro 1 e 2)
em montagem de processo licitatório;
Obra do Liceu
R$1.640.316,22 (obra em execução);
Casa dos 7 Candeeiros
R$200.000,00 (as obras serão iniciadas em outubro);
Programa de Habitação de Interesse Social - PHIS (103 unidades habitacionais) - em execução
R$5.971.719,10;
Programa de Habitação para Servidor Público Estadual - PROHABIT (234 unidades habitacionais) (em fase de conclusão)
R$14.542.124,27;
Obras de infra-estrutura (finalização do processo licitatório)
R$1.548.810,40;
Valor do investimento dos governos federal e estadual
R$25.996.722,32
Mais informações:
Assessoria de Comunicação
Programa Monumenta
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan
Tels: (61) 33263911 / 33268014
helenabrandi@iphan.gov.br
Publicado no site do Ministério da Cultura/Programa Monumenta em 2007


Hoje, outubro de 2009, eu pergunto:


Cadê os 337 apartamentos prometidos ???
Cadê os 55 novos pontos comerciais prometidos ?
Cadê as obras da 7ª etapa da revitalização do Pelô ?
Cadê a Inclusão Social prometida ???

18.10.09

É Sr.Secretario da Cultura do Governo do Estado, no Centro Antigo até agora, nem a urbanização da Rocinha foi começada nem a 7ª etapa de revitalização do Pelourinho foi terminada !


sexta-feira, 5 de janeiro de 2007


Cultura para o povo da Bahia

publicado hoje no jornal A Tarde
Foto: Fernando Vivas


REPÓRTER: CECI ALVES

A manhã de ontem na Rocinha, no Pelourinho - atual Comunidade Vila Esperança -, foi mesmo atípica: primeiro, caiu uma chuva forte que amoleceu a lama dos barrancos que dão acesso às casas no local.

Depois, essa lama foi pisada e revirada pela classe artística e cultural baiana, que compareceu em peso para o anúncio/posse do staff que trabalhará com Marcio Meirelles na linha de frente da Secretaria da Cultura estadual.

Nunca a Rocinha viu movimentação igual - um bando de engravatados, câmeras e máquinas fotográficas e até a primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça, tomaram de assalto o bucólico local. E o estranhamento foi geral: dos moradores, que riam discretamente dos escorregões que as "otoridades" tomavam no barro fresco; das pessoas que nunca haviam ido ali e faziam cara de paisagem, tentando se misturar aos locais; e daqueles que se questionavam por que aquele anúncio estava sendo feito ali, no desconforto dos pés sujos de lama sob o sol do meio-dia.
Para responder a essa pergunta, Marcio - esse, sim, parecia um morador local no meio da Rocinha e daquele barro todo - tinha a resposta na ponta da língua : "Essa comunidade, aqui, é autoridade para nós, que será ouvida como as outras autoridades presentes", disse ele, no seu discurso de abertura, dando a tônica do futuro de sua atuação como secretário.

"FUNCIONÁRIO PÚBLICO" - "Vamos, a partir de ações como estas, entender o governo não como o outro lado, mas como a extensão da sociedade", disse Meirelles, em entrevista exclusiva que concedeu ao jornal A TARDE, antes da apresentação da sua equipe, que chamou de "time dos sonhos".

"Eu me entendo como funcionário público, me entendo, agora, como empregado do Estado", afirmou."Estou aqui para servir ao Estado, organizando a área de cultura, fomentando, propondo e criando políticas públicas, criando uma legislação para a atividade", resumiu, no ar condicionado da sala de reuniões da administração do Teatro Castro Alves, horas antes de, com seu belo paletó de risca de giz, suar como um cuscuz debaixo do sol inclemente da Rocinha.

Prosseguindo na explicação da escolha pelaRocinha, ele disse: "Eu achei emblemática. Pensei em vários lugares. Mas o Pelourinho é emblemático e esse governo entende que a questão do Pelourinho (reforma e utilização do espaço) é uma questão de cultura, não é só uma questão de obra, de construção.E, também, lembrei de que, quando estava filmando Ó Paí Ó [filme baseado em um texto dele], tinha uma cena em que garotos fogem da polícia e entram num beco. Então, Monique [Gardenberg] quis fazer eles entrando num beco que dá na Rocinha. E uma moradora, Dona Nilzete, foi saber do que se tratava e, quando soube que era isso a cena, não deixou entrar, nem filmar. Falou que estava cansada de mostrarem a comunidade dela como uma comunidade de marginais".

PELÔ - Ele seguiu: "Eu a achei absolutamente correta e pensei: agora, que sou secretário, e posso um pouquinho mais do que um diretor de um grupo de teatro, devo levar o olhar da cidade, o olhar do governo sobre essa coisa invisível, no centro da cidade. Então, foi simbólico nesse sentido".

Ainda na entrevista, Marcio se debruçou sobre questões cruciais, como a conclusão da sétima etapa da reforma do Pelourinho, muito anunciada mas nunca concluída. Ele garantiu que, nesta gestão, ela sai. E que, agora, isso será da jurisdição do Ipac. "Esse assunto está na Conder".

"Mas a idéia, agora, é que a liderança desse processo passe para o Ipac. A Conder vai continuar, provavelmente, executando as obras, mas a responsabilidade da liderança passa para a Cultura, porque é uma questão cultural", garantiu.
Publicado no blog do Teatro Vila Velha em 5 de janeiro de 2007.

A CONDER em 2008 também garantiu que a urbanização da Rocinha, no Pelourinho, começaria em abril de 2009


segunda-feira, 10 de novembro de 2008
SEGUNDA 10.11 - Urbanização da Rocinha começará em abril




As obras de urbanização da Rocinha, no Centro Histórico, foram detalhadas, hoje pela manhã, durante ato que envolveu a participação da comunidade local, secretário da Cultura, Márcio Meirelles, presidente da CONDER, Maria del Carmen, além de representantes da Amach (Associação dos Moradores e Amigos do Centro Histórico).
A urbanização da antiga Rocinha, agora Vila Nova Esperança, atende a uma reivindicação dos moradores, que há cerca de 30 anos vivem em situação precária, e representa o compromisso do Governo do Estado em assegurar a permanência, na área do Centro Histórico, de suas comunidades, garantindo-lhes, paralelamente, meios de sobrevivência.
Previstas para terem início em abril de 2009, as obras da Vila Nova Esperança incluem a construção de 66 unidades habitacionais, equipamentos como biblioteca, cozinha coletiva, estúdio multimídia e sede para funcionamento do centro comunitário.
Das mais de 60 famílias da antiga Rocinha, 20% já foram relocadas pela CONDER para imóveis alugados no entorno do Centro Histórico.
Os recursos para a urbanização da Vila Nova Esperança totalizam R$ 6,5 milhões, oriundos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), em parceria com a Secult e Sedur, através da CONDER. A iniciativa privada também está envolvida no projeto através de empresas multinacionais e a ONG Habitat para a Humanidade.

E a discussão sobre o processo da melhoria de vida da Vila Nova Esperança, neste governo, vem desde 2007 !



segunda-feira, 30 de julho de 2007
SEGUNDA 23.07 - Vila Esperança discute melhoria de vida




Garantir a permanência das cerca de 50 famílias que vivem na Vila Esperança (antiga Roçinha), no Centro Histórico, respeitando sua cultura e costumes além de proporcionar melhores condições de moradia à comunidade é uma decisão do governo Jaques Wagner. Para isso, representantes de órgãos estaduais, federais e municipais, juntamente com pessoas da própria comunidade da Vila Esperança, vêm mantendo reuniões nas quais são discutidas formas de ação que assegurem este objetivo.
Integram o grupo representantes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDUR),  Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER),  Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) e Secretaria Municipal de Habitação, que, lado a lado com moradores da Vila Esperança, trocam subsídios que vão servir de base para a elaboração das diretrizes de um amplo projeto de recuperação da localidade.

RECURSOS

Uma nova reunião, marcada para o dia 2 de agosto, deverá definir as intervenções a serem feitas na Vila Esperança, partindo-se, então, para elaboração de um projeto a ser viabilizado com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), que serão aplicados em melhorias físicas de  todo o conjunto e, também, em equipamentos comunitários, sempre com ênfase na observância a normas de preservação ambiental e respeito à cultura local.
Segundo a urbanista Laila Nazem Mourad, da CONDER, já foi concluído o cadastramento das famílias que vivem na Vila Esperança, a cargo da empresa, enquanto o IPAC realiza o levantamento fundiário da área num trabalho que remonta a 1930, enriquecido, inclusive, com fotografias do período. O esforço conjunto de órgãos públicos e a participação efetiva da comunidade garantem o alcance do principal objetivo do projeto, que é promover um rearranjo urbanístico que não fira a preservação ambiental e, paralelamente, assegure melhores condições de moradia às famílias da Vila Esperança, avalia a urbanista.

Cadê a reforma da Rocinha no Pelourinho ( Projeto da Vila Nova Esperança ) ???


Apresentação do Projeto da Vila Nova Esperança



















 A comunidade da Vila Nova Esperança esteve reunida, na última segunda-feira (10/11), no auditório Conexão Ipac, para assistir à apresentação do projeto da antiga Rocinha, feita pelo arquiteto Marcelo Ferraz.
Foi um momento muito importante para os moradores da comunidade, pois além de ganharem um projeto que contempla cozinha, estúdio multimídia, sede comunitária, quadra de esportes, entre outros, também foi assinado o protocolo de intenções entre a Secult, Sedur, Conder, Dow Brasil e a Ong Habitat para a Humanidade.
As obras da Vila Nova Esperança estão previstas para iniciar em abril de 2009.

No Pelourinho, uma rua tem mas a outra não ! Por que será ?

No Pelourinho, existe algumas situações que são no mínimo curiosas.
Duas ruas que são de uso exclusivo para pedestres, a Rua Alfredo de Brito e a Rua João de Deus fazendo esquina com a Rua das Laranjeiras, estão a mais ou menos uns 50 metros uma da outra mas têm um tratamento diferenciado entre si.
Uma tem uma bela sinalização (primeira foto abaixo) mas a outra não (segunda foto).

Por que será ?

Rua João de Deus





Rua Alfredo de Brito






Estacionamento no Pelourinho continua fechado !

O estacionamento público, com capacidade para 69 carros, da Rua Inácio Acioli no Pelourinho, antigo MULTIPARK PELOURINHO, continua fechado, sendo utilizado exclusivamente de dia por 12 carros da Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia.
A noite, com o estacionamento fechado, este prédio serve como ponto de vendas e uso de drogas por traficantes e menores que freqüentam o Pelourinho.
A comunidade do Pelourinho, como um todo, gostaria que este estacionamento, feito com o erário publico, voltasse a funcionar.
Este estacionamento e esta situação já foram citados neste blog em matéria no dia 01/09/2009.
A comunidade agradece !

17.10.09

Ambulantes no Pelourinho ! Turistas chegando de Taxi no Pelourinho !

Na seqüência de fotos abaixo podemos ver dois turistas( Pai e filho ) que acabaram de chegar ao Pelourinho para visitar a Igreja de São Francisco.


































Não há como negar que com a intervenção da SESP no Pelourinho, a ordenação do comércio informal
no local melhorou muito, porém ainda não chega perto da ideal.
O que pedimos e recomendamos aos agentes da SESP é que não fiquem reunidos em grandes equipes e parados em pontos fixos do Pelourinho, mas que formem pequenos grupos sempre se deslocando pelas ruas, vielas e becos do Centro Histórico e ajam !
A comunidade agradece !

Ambulantes no Pelourinho !






















Não há como negar que com a intervenção da SESP no Pelourinho, a ordenação do comércio informal no local melhorou muito, porém ainda não chega perto da ideal.
Na foto acima vemos uma ambulante sem o colete e acompanhada da sua pequena filha.
Na foto abaixo vemos um agente da SESP que acaba de cruzar um vendedor de rede também sem o colete de identificação; o agente da SESP faz de conta que não vê o ambulante.
O que pedimos e recomendamos aos agentes da SESP é que não fiquem reunidos em grandes equipes e parados em pontos fixos do Pelourinho, mas que formem pequenos grupos sempre se deslocando pelas ruas, vielas e becos do Centro Histórico e ajam !
A comunidade agradece !

Que rua é esta ? Em que Bairro ? Em que Cidade ? Em que Estado ?


























Esta é a Rua da Oração,(no Mapa do Pelourinho é a rua 7 de Novembro), no Pelourinho, em Salvador, na Bahia.
Segundo a Prefeitura a recuperação e pavimentação esta prevista para começar até o final deste mês.

Estamos na butuca e de olho !

1.9.09

DENUNCIA: Barraqueiros temem que a Terça-feira da Benção no Pelourinho possa acabar !

Os barraqueirros da Associação dos Barraqueiros do Terreiro de Jesus estão em verdadeiro pânico com a possibilidade do Governo do Estado acabar com a Terça-feira da Benção no Pelourinho.
Em comunicado feito pela Dra. Ivanna Souto da Diretoria de Ações Culturais – IPAC, ela evoca um acordo feito com a Prefeitura Municipal para retirar dos barraqueiros o depósito na Rua da Oração, há anos cedido pelo IPAC, onde são guardadas as barracas quando desmontadas.
Além disto, ela afirma que a partir do dia 08/09 , ou seja, já na próxima Terça-Feira da Benção, estes barraqueiros trabalharão sem energia elétrica , que sempre foi fornecida pelo Estado.
Os barraqueiros, que em sua maioria são moradores e ex-moradores do Pelourinho, argumentam que estes são os unicos subsidios que o Estado lhes proporciona para fazerem a festa da Terça da Benção, que traz milhares de turistas do mundo inteiro ao Estado da Bahia, à cidade de Salvador e ao Pelourinho, sem contar as multidões de soteropolitanos que desta festa participam.
Leia, abaixo, na integra, o comunicado do IPAC.























DENUNCIA: O Centro Projeto Axé de Defesa e Proteção à Criança e ao Adolescente de Rua, no Pelourinho, fechou ?

O clima é de tristeza.
Para quem é de Salvador, não é preciso dizer o que representa este projeto para os meninos e adolescentes de rua da nossa cidade.Mas, para quem não é,  o próprio Projeto se define assim:
Como iniciativa de um florentino – Cesare de Florio La Rocca, nasce em 1990 em Salvador da Bahia, o Projeto Axé. Pensado e discutido em pleno processo de redemocratização do Brasil e de elaboração da nova legislação democrática, depois de 10 anos de ditadura militar.

O Projeto Axé foi pensado como um espaço educativo para os filhos e as filhas da exclusão, sobretudo aqueles já em condição existencial de rua. Por isso o Axé, através da figura do educador de rua, estimula permanentemente os jovens a construírem um projeto de vida novo e renovador, onde estes passam a si reconhecer não apenas como Sujeitos de Direto, mas também, Sujeitos de Desejo.

O Axé superou o conceito instrumental da arte; não concebida apenas como um instrumento para educar, mas sendo ela própria, educação. Assim, os jovens do Axé têm acesso às várias linguagens artísticas com uma dupla finalidade: educativa e profissionalizante. A arte é um direito fundamental de cada ser humano e que assume um papel especial na vida de jovens que procuram realizar o ideal harmonioso do Projeto Axé: ter na Ética e na Estética os pilares de um novo projeto de vida.
Claude Monet dizia: “Toda pessoa é um artista”. Gianni Versace afirmava: “A beleza salvará o mundo”. O Axé acredita piamente que Ética, Estética e Arteducação constituem-se no processo mais adequado para a construção de uma vida digna para os meninos e as meninas que a sociedade já tinha condenado à exclusão definitiva.

Em 15 anos de existência passaram pelo Axé cerca de 13.700 crianças e adolescentes. Atualmente o Axé assiste 1.547 crianças e jovens dos 5 aos 21 anos de idade, onde aproximadamente 40% são meninas. Através do processo educativo e artístico o Axé luta para tirar tantas jovens vidas do abuso sexual e de trabalho.”


O que se ouve falar no Pelourinho, é que o Projeto Axé vem sofrendo graves dificuldades financeiras, sobretudo porque as verbas do Estado não são repassadas na sua integridade.
TRISTE BAHIA !

DENUNCIA: “Flanelinhas”, no Pelourinho, induzem motoristas a estacionarem em locais proibidos !

O dialogo é assim:
Flanelinha:  “Pode parar ai mesmo, patrão !”
Motorista:  “Ai é proibido,cara !”
Flanelinha: “Não é não, irmão. É que a Prefeitura ainda não retirou as placa (Proibido Estacionar), mas olha lá como os policia não diz nada, pode parar ai mesmo que eu
garanto !”
E é verdade, tanto a Policia Militar quanto a Guarda Municipal não dizem nada quando um carro pára em local proibido no Pelourinho.
Todos dizem em uníssono que não têm nada a ver com o transito nem com a educação dos motoristas.
Quem parece gostar disto é a TranSalvador, que passa pelo pelo local a cada 4 horas, com patrulhas diferentes, para multar os infratores e muitas vezes rebocar os carros.
Pergunta-se:
Quem é que reprime, ordena ou disciplina estes supostos “Flanelinhas” ?
 Estacionar carros no Pelourinho, sempre foi e continua sendo um grande problema do Centro Histórico de Salvador.
Existem no Pelourinho 3(três) estacionamentos, 14M (400 vagas), WELL PARK (158 vagas) e o ex-MULTI-PARK (69 vagas), construidos pelo Estado, que além de serem muito mal sinalizados, também cobram preços muito caros considerando que foram construidos com o Herário Publico, ou seja, nosso dinheiro.
Vale ressaltar que o 14M (400 vagas) é explorado pelo Estado através da Conder e o  ex- MULTI-PARK ,  está atualmente fechado ao publico, sendo exclusivamente usado pela Secretaria de Cultura da Bahia, que não chega a ocupar 20 vagas das 69 oferecidas.
Mesmo assim, o Sr. Secretário de Cultura da Bahia continua a estacionar em lugar impróprio, como mostra as 3 (três) ultimas fotos abaixo.